O número 8
Descubro Berlim a pé no meu 8º dia de viagem.
Longe das ruelas labirínticas e medievais de Praga, Berlim é uma cidade monumental, de ruas largas , grandes edifícios e onde se respira a era contemporânea. Pouco resta de uma cidade dividida pelo Muro durante 28 anos. Desde 1989 Berlim recuperou de forma espantosa a nível arquitectónico. Quase 18 anos depois (alguns edifícios ainda em obras estarão concluídos em 2007) a cupula e ruas em redor do Parlamento, a Potsdamer Platz, são o cartão de visita da modernidade. Mas nao só! Pelas ruas cruzam-se centenas de pessoas, a pé, de carro e de bicicleta e a única buzinadela que ouvi foi a campanhia de uma bicicleta. Contudo, a azáfama da capital alemã é tudo menos caótica. Ninguém resmunga com os turistas que, por engano, passeiam nas ciclovias, e os automobilistas param para os peões passarem, mesmo fora das passadeiras. Nesta cidade pode pisar-se a relva (e até fazer umas sestas) sem que a relva fique estragada, pode-se fumar sem incomodar quem não fuma e pode-se até ocupar uma espreguicadeira com vista para o museu, sem ter de consumir nada.
(Penso que em Berlim é muito fácil roubar qualquer coisa de uma loja ou comer e sair sem pagar. Aos alemães, simplesmente, não lhes passa isso pela cabeca, por isso, nada é controlado).
A linha de transportes públicos é brutalmente complexa (metro, comboio, eléctrico e autocarros) e, no entanto, nao podia ser menos descomplicada.
Se Praga era um 8 em ruas labirínticas (nunca consegui chegar a nenhum ponto através do mapa), enchentes de turistas e onde tudo nos era cobrado, Berlim é o 80: ruas largas, edifícios monumentais, total organização e uma grande liberdade de movimentos.
Dentro de 2 horas parto para Viena. Mais um país, outra cidade, com certeza, uma nova realidade!
Longe das ruelas labirínticas e medievais de Praga, Berlim é uma cidade monumental, de ruas largas , grandes edifícios e onde se respira a era contemporânea. Pouco resta de uma cidade dividida pelo Muro durante 28 anos. Desde 1989 Berlim recuperou de forma espantosa a nível arquitectónico. Quase 18 anos depois (alguns edifícios ainda em obras estarão concluídos em 2007) a cupula e ruas em redor do Parlamento, a Potsdamer Platz, são o cartão de visita da modernidade. Mas nao só! Pelas ruas cruzam-se centenas de pessoas, a pé, de carro e de bicicleta e a única buzinadela que ouvi foi a campanhia de uma bicicleta. Contudo, a azáfama da capital alemã é tudo menos caótica. Ninguém resmunga com os turistas que, por engano, passeiam nas ciclovias, e os automobilistas param para os peões passarem, mesmo fora das passadeiras. Nesta cidade pode pisar-se a relva (e até fazer umas sestas) sem que a relva fique estragada, pode-se fumar sem incomodar quem não fuma e pode-se até ocupar uma espreguicadeira com vista para o museu, sem ter de consumir nada.
(Penso que em Berlim é muito fácil roubar qualquer coisa de uma loja ou comer e sair sem pagar. Aos alemães, simplesmente, não lhes passa isso pela cabeca, por isso, nada é controlado).
A linha de transportes públicos é brutalmente complexa (metro, comboio, eléctrico e autocarros) e, no entanto, nao podia ser menos descomplicada.
Se Praga era um 8 em ruas labirínticas (nunca consegui chegar a nenhum ponto através do mapa), enchentes de turistas e onde tudo nos era cobrado, Berlim é o 80: ruas largas, edifícios monumentais, total organização e uma grande liberdade de movimentos.
Dentro de 2 horas parto para Viena. Mais um país, outra cidade, com certeza, uma nova realidade!
2 Comments:
É curioso como a tua viagem nos prende, à semelhança de um livro no qual nos embrenhamos e alimentamos a ânsia sôfrega da próxima página. Mas não a derradeira.
É este o sentimento ao ler “CATARInaEUROPA”, as crónicas de uma rapariga que conheci à uma semana num jantar na Terrugem.
Estou certo que todos quantos seguem a tua viagem estão também a vive-la próximo de ti.
O que de mais belo existe quando partimos à aventura é expormo-nos de forma inusitada à surpresa, ao desconhecido, ao êxtase, ao cansaço, à desilusão, à amizade, à saudade, aos cheiros, aos sabores, ao riso, ao choro. Esse é o enriquecimento e a vivência que as viagens nos proporcionam e o motivo que as faz desejadas.
Diverte-te e desfruta-a intensamente em todos e com todos os sentidos.
E fá-la inesquecível.
Küsse!
Maurício
Olá amiga estou morta de cansaço e farta de arrumar tudo nos sitios certos mas não podia deixar de te dizer que estou feliz por te ver mais animada e cheia de vontade de te ter por perto para poder espairecer um pouco!!!!
Espero que Viena se revele ainda melhor que Berlim e em especial que te faça passar uns dias enesqueciveis.
A tua sobrinha não pára de perguntar por ti,acho que também ela sente o estranho que é estar em tua casa sem ti!!!
Beijocas graaaaades
Enviar um comentário
<< Home